quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

...A natureza do "a-mar"...



"Quando sinto fauna, você sai flora...
Enquanto eu me mato, você se selva..."


Uma vida foi 'selva'...

"Por entre o orvalho, apertado vão.
Por entre o orvalho, embaçado grão.

Foi entre a vida e a morte,
Foi entre o azar e a sorte

Germinado em belo porte,
nem tão alto e nem tão forte,

Nasce o filho deserdado.
Sem culpa e nem pecado"

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

"...Vendo o tempo do quintal... e coisa e tal..."

2007... 2008... 2009... 2010! Contagem regressiva para o resto da nossa vida.

Um ano saiu e outro ano entrou... parecendo passageiros de um metrô... Como se a linha, ainda sendo linha, se tornasse a própria linha do tempo.

O metrô é o tempo, o trem bala... ô trem que abala! Abala qualquer estrutura. Na velocidade em que passa nem deixa rastro de mudança... Só história. E não é que tem gente que comemora? Comemora o tempo que nos foi tirado...
Tirado em forma de furto, de roubo. Nem ao menos fui eu, interrogado!

Vai me fazer falta esse ano, sabia? No fim dos tempos vou querer todos de volta. Não é questão de revolta, é questão de justiça... eu sempre ando na linha...

Nossa...! Vai ver é por isso... se eu ando na linha, e a linha é do tempo, eu caminho no tempo.
É um caminho sem volta... e agora sim é "revolta".

O que eu faço? Abro meu livro e continuo escrevendo, na linha, minha própria história.